O Estoril viu chegar ao fim uma série de quatro jogos sem perder para a I Liga ao sair derrotado pela margem mínima pelo FC Porto na visita ao Estádio do Dragão. No final da partida, o atacante Rafik Guitane e o treinador Ian Cathro analisaram o encontro na flash interview, aos microfones da Sport TV e lamentaram que a equipa regresse a casa sem pontos, destacando a boa exibição realizada.
"Fizemos um grande jogo, contra uma grande equipa, mas faltou sermos melhores na finalização. Vamos melhorar isso no próximo jogo. Todos viram a nossa qualidade", começou por dizer.
"Sabíamos que o FC Porto é uma das melhores equipas do campeonato. Trabalhámos muito bem durante a semana, todo o grupo estava focado para fazer um grande jogo. Conseguimos", prosseguiu.
"Estamos muito orgulhosos, mas também tristes porque jogámos para ganhar em todos os jogos", terminou.
"A minha escolha de vir para Portugal e trabalhar aqui era a de fazer algo diferente. E foi "não vamos jogar com medo". Infelizmente temos pontos que não refletem a qualidade que temos, mas acho que hoje foi muito importante para que a malta no estúdio, e para quem escreve as coisas, que não falem... Estou à espera de muitas palavras sobre o jogo do FC Porto de quinta-feira, jogadores cansados, que isso talvez tenha permitido ao Estoril ter bola. Espero que não seja assim. Nunca vou falar em justiça em função do resultado. A vida não é justa, eu sei. Mas tem de haver justiça na análise da qualidade do jogo e do trabalho dos jogadores. E espero que haja justiça nestas análises", começou por dizer.
"A minha responsabilidade aqui é tentar ganhar sempre. Não somos um grande, embora tentemos jogar como eles. Não temos esses recursos, mas temos muita humildade e trabalhamos muito ao longo de todas as semanas para tirar o máximo dos jogadores", prosseguiu.
"Queria mesmo dizer ao mestre Farioli que fiquei mesmo impressionado com o trabalho dele. Não é nada fácil chegar aqui e acho que ele está a fazer um trabalho excelente acho que fica óbvio antes do jogo e continua a ser. Acho que ele, quando eu queria passar a frente, sentiu que eu dei um empurrão, um bocadinho, mas talvez sou um bocadinho escocês e foi demasiado forte. E depois, como sou escocês, não gosto quando alguém toca-me na cara. Para mim é estranho, não gosto, é uma coisa mais latina, não gosto".", disse a fechar, sobre o desentendimento entre as equipas técnicas após o apito final.